quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO

Os estudos acerca deste tema apontam que um novo olhar de geometria deve ser lançado nos espaços escolares. A globalização e a holização nestes últimos anos nos direciona para este novo olhar. Falar de uma geometria que faz parte do cotidiano e que tem significado transcendente nas suas formas parece mais atraente do que elucidar a geometria euclidiana que limita o ser humano a racionalidade, esquecendo do lado emotivo, afetivo, emocional que o complementa.
Também sugere que os pesquisadores em história da matemática devem estar atentos aos resultados das pesquisas que utilizam o caráter etnográfico, para possíveis inclusões nos livros de história da matemática destes resultados e assim construir a história da matemática produzida por povos até agora não reconhecidos. Se esta construção acontecer, possivelmente a área educacional se transformará e poderá revitalizar o ensino da matemática.
A revisão de literatura realizada nesta pesquisa conduziu-nos a perceber que o conhecimento sobre as operações básicas e a geometria é necessário, pois, além de constituir a base da maior parte dos conteúdos matemáticos, também permitem a resolução de problemas do cotidiano.
Vale lembrar, portanto, a importância de se utilizar diversos recursos didáticos e metodológicos nas aulas de geometria, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. Esses recursos possibilitam ao aluno melhor visualizar e compreender o que está sendo trabalhado, além de interagir com o tema.
Por outro lado, a apresentação da construção histórica do conhecimento mostra como a Matemática desenvolvida por matemáticos, a Matemática escolar e a Matemática do cotidiano estão ligadas, possuem a mesma origem de prática social e se diferenciam pelo formalismo e rigor gradualmente acrescentados ao seu estudo para conseguir uma maior abstração e generalização.
Com isso, podemos facilitar a aceitação do progressivo distanciamento que a Matemática vai sofrendo em relação às suas aplicações no dia-a-dia e apresentar esse distanciamento como uma forma mais elaborada intelectualmente para o desenvolvimento do corpo dos conhecimentos matemáticos.
Finalmente, vale ressaltar a importância de se conseguir, através do conhecimento histórico, que o aluno relacione cada saber construído com as necessidades históricas e sociais nele existentes e, ao mesmo tempo, perceba as dificuldades envolvidas em seu desenvolvimento. Acredita-se que se alcançarmos tal objetivo conseguiremos traduzir a importância que atribuímos ao papel psicológico da História da Matemática no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, a transformação das dimensões afetivas e cognitivas positivamente em relação à Matemática.